Quero falar de poema
Sem a intenção de agradar
Também quero escrever um poema
Que não venha a magoar
Quero sugerir uma canção bunita
Que de tão bunita me fez lembrar
Mas porque ela fala de amor
Não que dizer que estou a amar
Quero dar de graça
Pra menina uma rosa amarela
Bem de graça sem intenção
De conquistar a dama bela
Não precisa abraços e nem pedidos
de um beijo de novela
Só quero que aceite de bom grado
a minha rosa amarela
Quero guardar meu sorrizo
de vez em quando pra render
Não que dizer que estou
Chateado com vós me cê
A minha falta de sorrizo
Mal de nada quer dizer
Mas meu sorrizo é coisa cara
e guardo pra quem merecer
Se estou muito a sorrir
Não quer dizer que feliz estou
Pode ser mascara, fingimento
Escondo alguma ardor
Se dia rio e faço graça
Por onde quer que eu for
A noite ponho o sorrizo numa caixa
e choro com minha dor.
Zezé Olukemi
sexta-feira, 3 de junho de 2011
segunda-feira, 9 de maio de 2011
PRETA FULOR DOS ZOI DE MER
teus zoio fulor cor de mer
é tão arretado que só de eu oiá
me enrradia
briá em martejupter, saturno e plutão
bria mais de que a luz do meio dia
quando tu fulor
desfila com tua fulor na madeixa
para chuva, abre sol
luz acende, noite vira dia
santo desce, formiga sobe
cachorro ruiva, gato arrupia
carro bate, as moça zanga
passo preto e sabiá
fazem uma alegre cantoria
chega derrete a ultima ponta do iceberg
tudo quanto é água quer vir pra Bahia
as rosa no inverno brota
e os João de barro abre as porta
só pra ver sua energia
o vento sopra
as foia seca tudo morta ressucita
as largata vira borboleta
só pra ver tua alegria
moça fulor dos zoi de mer
desse jeito até padim Ciso se agrada
e se uni com o capeta
pra ver você lá do cer
mas si só com seu zoiá
carro bate, gelo derrete
noite vira dia, os pelo do gato arrupia
se por acaso resolver abrir seu sorrizo
o mundo acaba e seja o que deus quiser.
Zezé Olukemi
é tão arretado que só de eu oiá
me enrradia
briá em martejupter, saturno e plutão
bria mais de que a luz do meio dia
quando tu fulor
desfila com tua fulor na madeixa
para chuva, abre sol
luz acende, noite vira dia
santo desce, formiga sobe
cachorro ruiva, gato arrupia
carro bate, as moça zanga
passo preto e sabiá
fazem uma alegre cantoria
chega derrete a ultima ponta do iceberg
tudo quanto é água quer vir pra Bahia
as rosa no inverno brota
e os João de barro abre as porta
só pra ver sua energia
o vento sopra
as foia seca tudo morta ressucita
as largata vira borboleta
só pra ver tua alegria
moça fulor dos zoi de mer
desse jeito até padim Ciso se agrada
e se uni com o capeta
pra ver você lá do cer
mas si só com seu zoiá
carro bate, gelo derrete
noite vira dia, os pelo do gato arrupia
se por acaso resolver abrir seu sorrizo
o mundo acaba e seja o que deus quiser.
Zezé Olukemi
segunda-feira, 25 de abril de 2011
ZÉGOCENTRICO
Lembrando de tudo que nunca me disse
percebo que as minhas próprias conclusões
são a minha fraqueza e a minha fortaleza
um jogo de xadrez que jogo só...
Sendo assim sou o meu inicio e um fim que nunca chego,
sou você brotando de mim mesmo
e tomando a forma da beleza que nunca terei,
da frieza que nunca chegarei
e da maravilha que nunca serei.
Faço de ti meu paraíso
o alicerce da conjuntura do meu egoísmo,
me amo demais e esse é o fundamento que poe em mim
os sintomas do glaucoma
os lados n existem
e os meus meios nunca me levaram ao final
mesmo porque não quero chegar.
percebo que as minhas próprias conclusões
são a minha fraqueza e a minha fortaleza
um jogo de xadrez que jogo só...
Sendo assim sou o meu inicio e um fim que nunca chego,
sou você brotando de mim mesmo
e tomando a forma da beleza que nunca terei,
da frieza que nunca chegarei
e da maravilha que nunca serei.
Faço de ti meu paraíso
o alicerce da conjuntura do meu egoísmo,
me amo demais e esse é o fundamento que poe em mim
os sintomas do glaucoma
os lados n existem
e os meus meios nunca me levaram ao final
mesmo porque não quero chegar.
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