quarta-feira, 2 de setembro de 2009

ypisilone


este poema é dedicado a todos os irmão e irmães do clube do Ypisilon


Tocar teu rosto negramente límpido
Apertar sua cintura com uma agressividade tântrica
Grudar teu corpo ao meu num formato único
Sugar seus lábios sem explicações Froidianas

Falar censuras no teu ouvido
Perder contigo os sentidos
E correr atrás do perigo
Em qualquer viela soteropolitana
Ou de copa cabana
Ou na garupa rumo a praia de Ipitanga
Em qualquer copa ou cabana
Na mesa, na pia, sofá ou na cama

Abraçar teu corpo mole rente ao meu rígido
“pernas ao leu”
e partir da gênese com um frenético “y”
daqueles esfregados e bem arrochados

Feitiço dos brabos
língua amarrada na boca do sapo!

O céu de estrelas podadas
onde poderia ser Marte ao meio
inundada pela geleira ártica
visitada por um ser plutônico ou plutoniano
Esse aquecimento global ainda me mata
Um halls para refrescar o calor do por do sol no solar do unhão!


Caras e mordidas na boca;
Um leve sorriso,
Cara de coca – cola gelada no deserto,
De gradiadora na arena
Lagrimas de morte eminente
E derrepente

Gritos e gemidos
Poesia pagodiana da mais escrota banda
Feminismo destruído na cama
- Opa! chingaram a minha mãe!

O ardor das tuas unhas cravadas
em minhas costas largas
Estamina, adrenalina
Coração a 180
Pedindo o fim sem querer que nada acabe

Tuas mãos em meus cabelos
Mordidas no travesseiro
Grito supersônico
Terremoto na Bahia!
e mandando o vizinho pra casa do caralho

Olho apertado
Respiração ofegante
Suor derramado

Juízo reencontrado
Sorriso no rosto
Corpo cansado
Baterias descarregadas
Sonolência de beleza
Por uma questão de honra,
agora é minha vez!



zezé olukemi

Só mais alguns rabiscos

Se as poesias que escorrem das minhas mãos vazias não te servem senhor.
Então ficas com as tuas brancas e frias.
Sem alegria,
sem fantasia,
sem dor,
sem sabor,
presas e castas, que se arrastam sobre as linhas retas de um escrevedor.
Enquanto eu...
eu saboreio as minhas pretas,
putas,
nuas que flutuam no iluminar da lua
e embriaga as ruas com a sua doce simplicidade de existir.
... Ah Senhor!
Se o calor das minhas palavras não te agrada.
Deixe-as comigo, e no abrigo da minha sede as beberei,
as comerei e hesitarei cada vez mais o meu desejo de lambuzar palavras despidas
de padrão,
de patrão,
de limitação,
de muitos e tantos não.
Lambuzarei rabiscos traquinos,
certeiros,
feiticeiros
e arteiros (rsrsrs) contra a sua eterna servidão de ser...
Correto???
Ah Senhor!
Estais certos de que não queres experimentar palavras com cheiro de mar?
Com sabor de brisa fresca e com brilho de escuridão?
Com fortaleza de menina e sutileza de vulcão
Humm Senhor...
Talvez sejas tarde se por acaso querer depois.
E ai sehor, já foi!
Já terei incendiado toda tentativa de viver a poesia da vida, com a essência viva das poesias que escorrem das minhas mãos vazias e fazem brotar vida do chão.


Mara Asantewaa

OHENE NIWA

OHENE NIWA
reCaDo dADo !