segunda-feira, 25 de abril de 2011

ZÉGOCENTRICO

Lembrando de tudo que nunca me disse
percebo que as minhas próprias conclusões
são a minha fraqueza e a minha fortaleza
um jogo de xadrez que jogo só...

Sendo assim sou o meu inicio e um fim que nunca chego,
sou você brotando de mim mesmo
e tomando a forma da beleza que nunca terei,
da frieza que nunca chegarei
e da maravilha que nunca serei.

Faço de ti meu paraíso
o alicerce da conjuntura do meu egoísmo,
me amo demais e esse é o fundamento que poe em mim
os sintomas do glaucoma

os lados n existem
e os meus meios nunca me levaram ao final
mesmo porque não quero chegar.

2 comentários:

Ana Fátima dos Santos disse...

"Faço de ti meu paraíso
o alicerce da conjuntura do meu egoísmo,
me amo demais e esse é o fundamento que poe em mim
os sintomas do glaucoma"

Essa estrofe pra mim, é o que mais te representa. Poema de todo perfeitamente autobiografia de um ser em formação consciente de sua incompletude e determinação e continuar a vida.
Saúdo aqui o poeta por mais uma arte compartilhada com nós outros(as).

Abraços

Anônimo disse...

Lembrei de mim na frente do espelho num conflito cmg msm " lembrando de tudo que nunca me disse
Percebo que as minhas próprias conclusões
são minhas franquezas e a minha fortaleza
Um jogo de xadrez q jogo só"

Ler esse poemas foi ver um espelho.
Mariagocentrica as vezes.

Parabens!
(js)

OHENE NIWA

OHENE NIWA
reCaDo dADo !