segunda-feira, 27 de setembro de 2010


Não fumo derby, free, e muito menos malboro
Por isso eu sei sou forte como um touro
O meu carro, super carro, 4x4
Tem tração nas quatro rodas
Pra no rally da vida
Eu não ficar de fora

O moleque fica doido
Fuma a porra da criptonita
Pra te livrar dessa vida
Faço uma fusão de Goku com Vedita
Me transformo num antibiótico sonoro
Penetro no seu ouvido,
Te dou uma overdose de consciência
Antes que o juiz bata o martelo
E te dê a sentença

Na seqüencia
Jabe , direto, nokalte certo
Paletó de madeira
Em um envelope de concreto

Esquecido na ultima gaveta
No reino dos corpos mortos
Gerando vida aos germes, vermes
Canibalizando sua carne, suas vestes
Penetrando por quais buracos quiseres

E seus ossos incinerados, queimados,
por qualquer canto jogados, não considerados
já era uma super man periférico
agora esquecido, abandonado, mais um invisivel sem mérito

Eu resisto!
Granola, açaí, cha mate, grão de biko

Eu resisto!
Força, persistência, inteligência, equilibro

Eu resisto!
Não viajo na coca, nem coca –cola, nem cola, nem vem que não cola
Nesse caminho não trilho minha história.

Eu resisto!
Ficarei na memória dos jovens caretas que morrerão velhos caretas
Pois não se afogam no copo de cerveja de bobeira
Perdendo as estribeiras, fazendo besteira
Vacilando com a mãe, amigos, a preta
Aquela nega que sempre esteve ao seu lado
Tolerando suas asneiras

Eis aqui um intelectual orgânico
Epstemologicamente falando
Nasci assim, não pedi e genético
Coisa de família, passado de mãe pra filho
Sofro de esquisofrenia frenética
Tenho convulções psicodélicas
transformo sonhos e utopias em belas materias

Eu admito sou um doente
Que nem duendy do furia consciente
Ele psicopata das letras
E eu psicopata das latas
Faço um arco Iris na sua massa encefálica
E deixo meu tag na sua mente.

Jackson Almeida (liga) e zezé olukemi

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OHENE NIWA

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